39° Congresso Brasileiro de Urologia

Dados do Trabalho


Título

CORREÇAO DE HERNIA PARAOSTOMAL EM CONDUTO ILEAL POR MEIO DA TECNICA DE SUGARBAKER MODIFICADA

Introdução e Objetivo

Introdução: A cistectomia radical com conduto ileal é um dos procedimentos mais utilizados no tratamento do câncer de bexiga músculo invasivo. Tal urostomia evolui em 2 - 6,5% dos casos com hernição paraostomal, comumente no primeiro ano de pós-operatório, aumentando seu risco com o passar tempo. Sua correção pode ser feita por diversas técnicas, tanto abertas como laparoscopicas. A técnica de sugarbaker modificada é uma das opções para correção laparoscópica desta afecção.Objetivos: Apresentar um video com a técnica laparoscópica de sugarbaker modificada na correção de hérnia paraostomal em conduto ileal esquerdo.

Método

Métodos: Paciente do sexo masculino, 78 anos, submetido à cistectomia radical e conduto ileal esquerdo devido à carcinoma urotelial papilífero PT2. Paciente evoluiu com abaulamento periostomal em 1 ano de pós operatório, apresentando quadro de encarceramento corrigido manualmente. Tomografia computarizada de abdômen confirmou herniação paraostomal de aproximadamente 5 cm. Foi então proposta a intervenção videolaparoscópica: abordagem transperitoneal com 4 trocartes situados no hemiabdome Direito, em conformação losangular. Realizamos redução do conteúdo herniário. Em seguida, feita a rafia do anel com fio farpado 3-0. Posicionada tela composta symbotex 15x10 cm sobre o defeito com margem superior à 5 cm em todos os quadrantes. Por fim, foi feita a fixação da tela com grampos.

Resultados

O tempo total de pneumoperitônio da cirurgia foi 54 minutos, com perda sanguínea intraoperatória desprezível. Não houve complicações. Paciente evoluiu sem intercorrências, sem uso de opioides e recebeu alta após 1 dia de internação hospitalar. Acompanhamento após 1 ano segue sem recidivas ou complicações relacionadas.

Conclusão

A abordagem laparoscópica da hérnia paraostomal em conduto ileal por meio da técnica de suggarbaker modificada mostrou-se eficaz e segura. Trata-se, de uma opção com baixa mórbidade para correção deste tipo de afecção.

Área

Transplante Renal / Miscelânea

Instituições

Centro Universitário de João Pessoa - Unipê - Paraíba - Brasil

Autores

CEDRIC MAIA MURIBECA, BÁRBARA FERNANDA COUTINHO LIMA, CAROLINA FEITOSA OLIVEIRA, NAFTALI DUARTE BONFIM GOMES, RENATA MAIA MEDEIROS FALCÃO, MATHEUS COSTA SOUTO, MARIANA THAYNA OLIVEIRA, RAFAEL BATISTA REBOUÇAS, LEONARDO PEREIRA TONI