Dados do Trabalho

Título

DISTRIBUIÇAO ESPACIAL E EVOLUÇAO TEMPORAL DE INTERNAÇOES HOSPITALARES POR INSUFICIENCIA RENAL NO BRASIL ENTRE 2013 E 2022

Introdução e Objetivo

A insuficiência renal é uma grave morbidade que acarreta consequências sérias para a saúde física e o bem-estar do indivíduo, além de apresentar um impacto significativo na saúde pública em termos de prevalência e custos para o sistema. Diante desse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar a evolução temporal e a distribuição espacial dos casos de internação hospitalar por insuficiência renal no Brasil no período de 2013 a 2022.

Método

Trata-se de um estudo quantitativo, observacional e descritivo que utiliza dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do Ministério da Saúde, sobre os casos de internação hospitalar por insuficiência renal no Brasil entre 2013 e 2022.

Resultados

Durante o período analisado, foram registradas 1.101.904 internações hospitalares por insuficiência renal em todo o território brasileiro. O ano de 2013 apresentou o menor número de internações (8,63%), enquanto 2022 registrou o maior número (12,37%), observando-se um aumento progressivo de casos ao longo do tempo. Em relação à distribuição geográfica, a região Sudeste do Brasil foi responsável pela maioria das internações hospitalares (45,69%), seguida pelo Nordeste (22,20%), Sul (18,75%), Centro-Oeste (7,11%) e Norte (6,22%).

Conclusão

A análise realizada demonstrou um aumento no número de internações por insuficiência renal em todo o país, com maior concentração desses casos na região Sudeste. Possivelmente isso ocorreu porque tem-se conseguido fazer o diagnóstico mais facilmente nos últimos anos e novos serviços têm surgido para realizar o tratamento das pessoas acometidas. De qualquer modo, torna-se essencial a implementação de medidas preventivas para o desenvolvimento dessa condição, como o controle da pressão arterial e diabetes, além do monitoramento da função renal em populações de risco. Essas estratégias são de suma importância para um efetivo controle da doença, evitando suas repercussões tanto na saúde pública quanto no indivíduo afetado.