Dados do Trabalho

Título

ANALISE COMPARATIVA DA MOBIMORTALIDADE E TENDENCIAS DA HIPERPLASIA PROSTATICA BENIGNA ENTRE AS REGIOES NORDESTE E SUL DO BRASIL (JANEIRO 2022 - ABRIL 2023)

Introdução e Objetivo

Dentre as afecções ligadas à senilidade, a Hiperplasia Prostática Benigna ganha relevância no âmbito da Urologia, devido a seu impacto significativo na saúde masculina, especialmente em homens mais velhos. Tal afecção é corriqueiro em homens mais velhos, com evidências histológicas mostrando sua presença a partir dos 40 a 45 anos, atingindo 60% aos 60 anos e 80% aos 80 anos. A compreensão da prevalência e das tendências da HPB em diferentes regiões geográficas pode fornecer informações valiosas para o planejamento de estratégias de prevenção e gerenciamento eficazes. Este artigo tem como objetivo realizar uma análise comparativa da prevalência e tendências da HPB entre as regiões Nordeste e Sul do Brasil, no período de janeiro de 2022 a abril de 2023. Essa comparação nos permite entender melhor os fatores de risco específicos em cada região e as possíveis influências socioeconômicas e ambientais na ocorrência da doença.

Método

Consta de um estudo de dados agregados ecológico transversal descritivo, baseado em dados do Painel de Sistemas de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) disponíveis no Departamento de Informática do Ministério da Saúde (DATASUS). A população incluída consiste homens a partir de 50 anos de idade até 69 anos. Dentre as variáveis utilizadas, constaram faixa etária, número de casos, número de óbitos, etnias, manifestações clínicas, internações e protocolo terapêutico. O Microsoft Office Excel® 2016 foi utilizado para compilar todos os dados coletados.

Resultados

A análise comparativa da prevalência e mortalidade da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) entre as regiões Nordeste e Sul do Brasil, durante o período de janeiro de 2022 a abril de 2023, revelou alguns resultados relevantes. A prevalência da HPB na região Nordeste foi de 3.941.589,95 casos, enquanto na região Sul foi encontrado o valor de 2.210.270,43. Além disso, a taxa de mortalidade total em homens de 50 a 69 anos na região Nordeste foi de 0,22, enquanto na região Sul foi de 0,14. Esses achados indicam uma diferença na prevalência da HPB entre as duas regiões, com taxas de mortalidade ligeiramente mais elevadas no Nordeste, especialmente na faixa etária de 50 a 69 anos.

Conclusão

Variações na taxa de mortalidade podem refletir acesso desigual aos serviços de saúde e práticas médicas distintas. Esses dados são essenciais para direcionar estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento da HPB, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes.